III Bimestre - 7 Ano: AS RELIGIÕES DO MUNDO


AS RELIGIÕES DO MUNDO
1.     RELIGIÕES DE ORIENTE: BUDISMO
Budismo é uma doutrina religiosa, filosófica e espiritual e tem como preceito a reencarnação do ser humano de forma a prender-nos aos sofrimentos do mundo material.
Características
O budismo representa uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento. Seus seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório, o que resulta numa espécie de auto suficiência espiritual. No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas esse não pode ser ensinado, apenas percebido. O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações (surgidas da intenção mental) trarão consequências nas próximas reencarnações, para as quais não há salvação divina.
Portanto, o Renascimento, processo em que passamos por vidas sucessivas, é justamente o ciclo que se busca romper ao ascender às moradas mais puras. Este ciclo vicioso de sofrimento é chamado "Samsara" e é regido pelas leis do Carma. Dessa forma, o caminho pretendido no Budismo é o “Caminho do Meio”, ou seja, a prática do não-extremismo, tanto físico quanto moral.
Buda
O Buda não é para os seguidores da doutrina um ente particular, mas um título dado a um mestre budista ou a todos os que alcançaram a realização espiritual do budismo. Assim, Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado".
Origem do Budismo
No ano de 563 nascia na Índia, Siddhartha Gautama. A vida de Buda pode ser resumida em nascimento, maturidade, renúncia, busca, despertar e libertação, o ensino e a morte. De família aristocrata, culto, se viu chocado quando descobriu a realidade de seu país. Os principais problemas eram a miséria, a fome e o flagelo dos ascetas, que se mortificavam em jejum rigoroso. A perplexidade de Gautama diante dos males do mundo foi pouco a pouco evoluindo.
Raspou a cabeça em sinal de humildade, trocou suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje alaranjado, e lançou-se ao mundo em busca de explicações para o enigma da vida. Novato em questões espirituais o andarilho juntou-se aos ascetas para aprender com eles qual o meio melhor de chegar às verdades superiores. Mas, como não aprendeu nada com o estômago vazio, perdeu a fé no sistema. Gautama escolheu a sombra de uma sagrada figueira e passou a meditar, permanecendo assim até esclarecer todas as suas dúvidas.
Durante esse tempo, ocorreu o despertar espiritual que ele tanto procurava. Sua confusão se desfez. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida, rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges. Sua ideia era transmitir aos outros o que lhe acontecera. Nos 45 anos que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as "Quatro Verdades" e as "Oito Trilhas". Além disso, acrescentou o resumo de todo o seu pensamento - a Regra de Ouro: "Tudo o que somos é resultado do que pensamos". Após sua morte, foi realizado um concílio que definiu os preceitos budistas, dos quais prevaleceu a Theravada.
Ensinamentos do Budismo
Os ensinamentos de Gautama, proferidos no parque da cidade de Benares, definiu os caminhos a seguir para chegar à sabedoria da moderação e da igualdade. Antes de tudo, segundo ele, é reconhecer que a dor é universal e que sua causa reside no desejo de coisas que não podem satisfazer o espírito. O sofrimento extingue-se quando o homem renuncia a esses desejos. Isso porque a raiz desses desejos se origina da ignorância sendo a sabedoria o melhor caminho para dominar a dor. Com essas "Quatro Verdades Nobres", o homem dispõe dos elementos básicos para enveredar pela "Senda das Oito Trilhas".
Dele exigirão pureza de fé, de vontade, de linguagem, de ação, de vida, de aplicação, de memória e de meditação. Da terceira e quarta trilhas os seguidores de Buda, mais tarde extraíram cinco preceitos, parecidos com os mandamentos judaico cristão, pois aconselhavam a não matar, não roubar, não cometer atos impuros e não mentir. E também não beber líquidos inebriantes. O espírito pacifista dos budistas era "O ódio não termina com o ódio, mas com o amor", dizia Gautama.
Escolas Budistas
Quatro são as escolas budistas mais conhecidas:
Nyingma
Kagyu
Sakya
Gelupa
Prevalece nelas o caminho da libertação pelas Três Joias:
O Buda como guia;
O Dharma como lei fundamental do universo;
O Sangha como a comunidade budista.
Nesta comunidade, é seguido o Theravada (mais ascético) e Mahayana (mais popular).
Ademais, seguem também as “Quatro Nobres Verdades” de Buda:
A vida é sofrimento (1);
O sofrimento é fruto do desejo (2),
Ele acaba quando termina o desejo (3);
Ele é alcançado quando se segue os ensinados pelo Buda (4).

A Expansão do Budismo
Durante os três séculos que se seguiram depois da morte de Gautama, o budismo propagou-se pela Índia. Ele acabou tendo mais adeptos que o próprio hinduísmo, a religião tradicional do país. Mas, após se alastrar pela Ásia toda, desapareceu do país de origem, cedendo lugar ao hinduísmo. No decorrer da expansão, levado pela rota comercial da seda, atravessou todo o Oriente. A doutrina original diferenciou-se, tornou-se menos rigorosa, adaptou-se às necessidades espirituais da gente simples. Essa forma de budismo denominou-se mahayana, ou "veículo maior".
No Tibete a doutrina fundiu-se com a antiga religião bon-po, derivando-se depois para o lamaísmo. Na Birmânia, Tailândia, Laos, Cambodja, Ceilão e Vietnã, o budismo permaneceu ortodoxo, sendo chamado hinayana, ou o veículo menor. Gradualmente, peregrinos chineses e monges budistas hindus começaram a cruzar as montanhas, como missionários.
Um dos peregrinos Hsuan-Tsang, deixou a China em 629, atravessando o deserto de Gobi e chegou à Índia. Ali, durante 16 anos recolheu dados sobre o budismo e escreveu, segundo a tradição, mais de mil volumes. Imperava na China a dinastia Tsang e milhares de pessoas se converteram ao budismo. Entre as outras religiões, o confucionismo, o taoismo, o zoroastrismo, o budismo era a que apresentava conceitos mais profundos e com o tempo ramificou-se em muitas seitas. Por volta do século VII, o budismo chegou à Coreia e ao Japão, que após a conversão do príncipe Shotoku Taishi, foi feito religião nacional.
No século seguinte, o budismo chegou ao Tibete, mas já bastante mudado. Foi introduzido por Padma Sambhava, monge budista hindu. A religião oficial já estava em franca decadência. Ela se fundiu facilmente com os novos conceitos e surgiu o lamaísmo. Esse transformou o Tibete em Estado teocrático, governado pelos Dalai e Panchen Lamas - monges lamaístas considerados reencarnação de santidades. O budismo entrou na Europa em 1819, onde o alemão Arthur Schopenhauer desenvolveu novos conceitos, muito próximos do budismo.
Em 1875 foi fundada a Sociedade Teosófica, que encorajou as pesquisas sobre as religiões asiáticas. O budismo se expandiu pelo mundo e existem templos budistas em diversos países da Europa, das Américas e na Austrália. Líderes budistas levam pelo mundo seus conceitos de vida, adaptando-se em cada sociedade.


2.     RELIGIÕES DE ORIENTE: XINTOISMO
O xintoísmo é a religião nacional do Japão, com mais de 120 milhões de adeptos em todo país. Shinto é uma palavra de origem chinesa (Shin+Tao) e significa “Caminho dos Deuses”.
História
O xintoísmo é uma prática religiosa milenar que possui raízes nas tradições pré-históricas japonesas e no sistema tribal baseado em clãs de período joomon (8 mil a.C.), Dele, herdou espiritualidade, bem como os relatos mitológicos da criação dos deuses e do mundo. Nesta crença de caráter animista e politeísta, todas as coisas que compõem o Universo são divinas e estão intimamente interligadas. Por esse motivo, prega-se a harmonia com a natureza e a purificação de corpo e da alma. Considera o ser humano puro em seu estado natural, todavia, maculado pelas influências maléficas dos espíritos que habitam o mundo inferior. Em termos históricos, apesar de suas raízes anciãs, o xintoísmo foi instituído somente a partir do século VI. Nesse momento, ele teve contato com outras religiões e doutrinas religiosas como o Budismo e o Confucionismo.
No século VIII surgem os primeiros textos xintoístas, como o Kojiki e o Nihon Shoki. Com isso, o xintoísmo se afasta pouco a pouco das influências estrangeiras. Ele se torna a religião oficial do Estado durante a Era Meiji (1868-1902). Isso, até 1946, quando o Japão é derrotado na Segunda Guerra Mundial e o imperador japonês é forçado a renunciar ao seu status divino.

Práticas e Costumes do Xintoísmo
Basicamente, o xintoísmo se caracteriza pelo culto à natureza e aos espíritos ancestrais. Eles são reverenciados por meio de oferendas e orações realizadas em altares por todo Japão. A adoração tem por finalidade realizar pedidos de ajuda, promessas de atos no futuro ou a simples louvação para agradecimentos. Já as oferendas, geralmente são feitas em gêneros como arroz, sal e saquê. As entidades louvadas são chamadas Kamis, espíritos de consciência e poderes limitados, mas capazes de grandes intervenções no mundo cotidiano. Eles são responsáveis pela proteção dos locais em que são patronos. Eles são representados sob diversas formas, como árvores, vales, rios, montanhas, fenômenos atmosféricos (chuva, raios, etc), ou até mesmo por homens importantes, especialmente os grandes sábios e guerreiros. 
Devido à importância da pureza na religião xintoísta, são muito valorizados os aspectos de higiene e da saúde. A purificação é uma prática comum, realizada por meio de banhos rituais, pelo jejum antes das cerimônias e, muitas vezes, pela prática do exorcismo. Apesar de não possuírem um código moral definidos em termos dogmáticos, os xintoístas possuem um conjunto de escrituras sagradas que apresentam a mitologias da tradição xintoísta. Elas contém descrições dos rituais religiosos e servem de parâmetro entre os adeptos, que não necessitam serem crentes praticantes. Basta apenas seguirem o ideal de justiça e caráter, baseados numa vida de pureza e sem pecados voluntários. Esta flexibilidade se estende ao clericato, o qual possui uma autoridade teológica principal, o kannushi ou mestre do kami.
Ele pode ser homem ou mulher e deve servir aos kami na execução dos rituais apropriados a cada santuário. Eles aprendem após vários anos de estudo em institutos específicos. Os templos xintoístas, que podem ter alcance local, regional ou nacional, geralmente estão cercados pela natureza e possuem diversos portais sem portas (tori). Além disso, possuem pontes que atravessam cursos d’água e lagos. Sua estrutura normalmente é composta por uma sala destinada a orações, uma destinada às oferendas e outra ante-sala reservada, onde se depositam os objetos sagrados que simbolizam o kami.
Curiosidades
Amaterasu Oo-mikami, a deusa do Sol, é considerada a fundadora da família real japonesa. É comum no Japão a prática de rituais xintoístas para marcar o nascimento e o casamento, contudo, para ritos fúnebres, são preferidos os rituais budistas.



3.     RELIGIÕES DE ORIENTE: CONFUNCIONISMO
O Confucionismo, ao contrário do que se acredita, não é propriamente uma religião, mas uma doutrina baseada no sistema filosófico do chinês Confúcio (Kung-Fu-Tzu), durante o século VI a.C. Nesse período foi estabelecido um elaborado sistema de moral, social, político, religioso e de ensino, baseado nas antigas tradições chinesas e, ao mesmo tempo, inovadores em termos de racionalismo. Portanto, enquanto religião, o Confucionismo é, no máximo, uma doutrina dogmática, especialmente em sua reverência aos ancestrais. Este sistema filosófico constitui um conjunto de ensinamentos sobre ética social. Estabeleceu um tratado sobre ideologia política, segundo o qual todo ser humano teria a inteligência necessária para modificar meios e os fins de sua existência ao transformar as condições arbitrárias surgidas na vida.


Esta filosofia moral causou um grande impacto na estrutura social chinesa e asiática como um todo. Isso porque está na gênese de valores tão presentes nas culturas orientais, como a disciplina, a ordem, a consciência política, o trabalho e a valorização do estudo enquanto formação intelectual. No Confucionismo, a família é base social em que todos os seres humanos estão assentados e da qual o sistema de governo é um aspecto mais amplo. Os governantes são considerados os “pais do povo”, sendo este não apenas súditos, mas filhos obedientes e humildes que respeitam a autoridade política baseada no mandato do céu. Assim, não é espantoso o respeito pelos superiores hierárquicos nas culturas influenciadas pelo Confucionismo, onde esta Escola serviu de gabarito para aqueles que almejaram cargos do governo. Vale destacar que a humanidade é o pilar central do Confucionismo. Nela, se acredita que todos os humanos somos naturalmente bons, sendo a educação o fator primordial que irá determinar a condição humana.
Portanto, enquanto doutrina, o Confucionismo irá conciliar a natureza humana com teorias políticas e sociais, o que o torna uma doutrina prescritiva do bem viver. Por fim, vale ressaltar que o Confucionismo sofreu a concorrência de outras correntes de pensamento na China durante os anos 400 a.C. - 200 a.C., como o Budismo e Taoismo. Todavia, o Confucionismo prevaleceu como doutrina oficial do Estado Chinês por dezenas de séculos. Para saber mais: Budismo e Taoismo.

Principais Atributos do Confucionismo
Humanidade, justiça, rituais, conhecimento, integridade, lealdade, piedade filial, continência, honestidade, bondade e perdão, juízo e senso de certo e errado, bravura, amabilidade e gentileza, respeito, frugalidade, modéstia e discrição.

Kung-Fu-Tzu e o Confucionismo
Confúcio, forma latina do nome chinês Kung Fu Tsé, foi um pensador que reestruturou a sociedade chinesa com seus ensinamentos essencialmente éticos durante o século VI a.C.. Nascido em berço pobre, porém nobre, Kung Fu Tsé pode tornar-se um sábio e ganhou grande reputação como professor ainda jovem, quando abriu sua primeira escola, aos 22 anos. A partir desse renome, conquistou cargos no governo, até chegar a Ministro do Estado de Lu, sua província natal, hoje província de Shan-tung. Confúcio fora contemporâneo de Buda (criador do Budismo) e de Lao-Tsé (fundador do Taoismo). Faleceu aos 80 anos de idade, deixando mais de 3000 discípulos formados.


Curiosidades
No Confucionismo, “ritual” significa todo comportamento cerimonial realizado no dia a dia. O Confucionismo influenciou na formação cultural de outros países além da China, como o Japão e a Coreia. O Confucionismo não possui igrejas ou uma ordem clerical.


4.     RELIGIÕES DE ORIENTE: TAOISMO
O Taoismo é uma filosofia de vida e uma religião chinesa milenar, na qual o ser humano deve viver em harmonia com a natureza, pois faz parte dela. Dessa forma acredita que, quando tomamos a natureza como referência em nossas vidas, atingimos o equilíbrio, ou o “Tao”. Alguns Princípios do Taoismo são comuns a outras religiões: humildade, generosidade, não violência, simplicidade. Outros são atributos das crenças da religião xamanista chinesa (teoria dos cinco elementos, a alquimia e o culto aos ancestrais) bem como das ideias e práticas culturais do budismo.
Vale lembrar que o Taoismo já foi a religião oficial chinesa, mas também foi reprimido duramente na formação da República Popular da China no século XX. No Taoismo o “wuwei”, que significa “não agir”, é muito valorizado, pois, na natureza não existem ações desnecessárias e, todas essas ações são suaves e flexíveis, tanto quanto eficientes e harmoniosas, posto que prefere a sutileza em lugar de força. O Taoismo afirma também o desprendimento do mundo material e a anulação dos desejos, pois, ao realizarmos um desejo, outro surgirá em seu lugar.
Além disso, o Taoismo pode ser considerado anarquista se levarmos em conta que prega a descentralização política, ao contrário do confucionismo, no qual os deveres morais, a coesão social e as responsabilidades governamentais são prioridades. As obras literárias mais importantes no Taoismo são o Tao Te Ching, livro que contém os ensinamentos de Lao-Tsé e o Daozang, o cânon taoista com aproximadamente 1500 textos compilados ao longo da Idade Média Chinesa. Podemos ainda dividir a tradição taoista em “Taoismo filosófico”, embasado nos textos canônicos e “Taoismo religioso”, fruto dos movimentos religiosos organizados para instituir o Taoismo enquanto religião, fundindo elementos da religião tradicional chinesa com aspectos do confucionismo e do budismo.
O Taoismo religioso teria lugar a partir do século II d.C., quando Chang Tao-ling funda a seita do “caminho dos mestres celestiais”. Daí surge os métodos praticados até hoje, como a ingestão de alimentos específicos e elixires, exercícios de respiração, uso de talismãs e a prática de ginásticas e artes marciais (Tai chi chuan). Enquanto prática para se desapegar do mundo material, a meditação seria um caminho para um entendimento mais profundo das relações que temos com o Universo, no qual todos os seres e coisas são interdependentes.
Lao-Tsé e o Taoismo
Lao-Tsé é considerado o fundador do taoismo, durante o “Período dos Estados Guerreiros” (entre os séculos II e V d.C.). Lao-Tsé, que significa “velho mestre”, viveu e trabalhou em Luoyang como arquivista, quando pode se dedicar ao estudo das escrituras aos seus cuidados. Foi contemporâneo de Confúcio, e responsável pela produção do Tao Te Ching, referência basilar do taoismo, composta por 81 poemas.

Tao, O Ideograma
Tao significa “caminho” e é simbolizado pelo ideograma Tao (um círculo com duas metades iguais). É considerado o princípio supremo do taoismo e representa aquilo que virá, a mutação e o vazio. É também uma representação do infinito, do transcendente e aponta para uma vida regida pelos elementos yin (feminino) e yang (masculino), forças estas complementares e indissociáveis.



5.     RELIGIÕES HISTÓRICAS: JUDAISMO
O Judaísmo foi a primeira religião monoteísta da história da humanidade (mais de três mil anos). Apesar de ser a menor em número de fiéis (cerca de 15 milhões, maior parte desses na América do Norte e Israel), é uma das grandes religiões abraâmicas, junto com o cristianismo e islamismo. Judaísmo é uma palavra de origem grega (Iudaïsmós) para o topônimo "Judá". Segundo a tradição judaica, Deus teria realizado um pacto com os hebreus, tornando-os o povo eleito que irá desfrutar da terra prometida.
Esse pacto se deu com Abraão e sua descendência e se fortaleceu com a revelação das Leis divinas à Moisés, no Monte Sinai. Portanto, o judeu é indiretamente um membro da tribo de Judá, um dos doze filhos de Jacó e patriarca fundador de umas das doze tribos de Israel. De igual modo, a religião judaica é basicamente de caráter familiar. É nesse núcleo social que ela se preserva e se difunde, tendo em vista o caráter não messiânico do judaísmo. A sinagoga, o templo judaico, cumpre a função de reunir os fiéis para a prática de leituras dos textos sagrados, sob a orientação de um sacerdote. Ele é chamado Rabino e não possui necessariamente um status social diferenciado que lhe dê privilégios.
Apesar da existência de tribunais para a lei judaica, a autoridade religiosa recai sobre os textos sagrados, dos quais o "Torá" é o mais importante. Sua autoria é atribuída à Moisés e narra a "Origem do Mundo", além de trazer os "Mandamentos e Leis Divinas". Por outro lado, vale citar que o judaísmo não é uma religião homogênea; a grosso modo, podemos dividi-lo em:
Ortodoxos: que consideram o Torá como fonte imutável do saber divino, mas não seguem as leis rigidamente.
Ultra-ortodoxos: que possuem tradições que seguem estritamente as leis sagradas.
Conservadores: que têm atitudes e interpretações moderadas e de caráter reformista.
Práticas e Costumes do Judaísmo
O idioma litúrgico é o hebraico, com o qual se dirigem à entidade absoluta do judaísmo, Javé ou Jeová, criador onipotente, onisciente, onipresente de tudo o que existe. Alguns dos sacramentos judaicos são:
A Circuncisão (Brit milá), realizadas nos recém nascidos do sexo masculino;
O Rito de Passagem à Maioridade (B'nai Mitzvá);
O Casamento e o Luto (Shiv'á).
Dentre as datas mais importantes, destaca-se a Páscoa, quando se comemora a libertação do povo judeu no Egito (1300 a.C.); os Sábados (Sabat) são dias especiais na religião judaica, pois são reservados à espiritualidade.
História do Judaísmo
O judaísmo começou quando Abraão foi ordenado por Deus a abandonar o politeísmo e migrar para Canaã (Palestina), em meados de 1800 a.C. De seu neto, Jacó, surgem os doze filhos fundadores das doze tribos que constituíram o povo judeu, o qual é escravizado no Egito, até serem libertados por Moisés, em 1300 a.C. Mais adiante, sob o reinado de Salomão, filho de Davi, surgem o reino de Israel e o reino de Judá. Esses reinos irão sucumbir ao império babilônico e, no século I, aos romanos. Será em 1948, após o Holocausto que matou milhões de judeus durante a II Guerra Mundial, que o judaísmo irá se fortalecer novamente, com a criação do estado de Israel, o qual perdura até os dias de hoje.
Curiosidades
O maior pecado no judaísmo é a idolatria.
O conhecimento místico do judaísmo é chamado "Cabala".
O judaísmo considera “judeu” todos que nasceram de mãe judia, além dos que foram convertidos.
Os chapéus utilizados nas sinagogas é chamado de “Kipá” e representa o respeito a Deus.
O judaísmo não é uma religião missionária, portanto, não busca a conversão de pessoas, como o cristianismo.

6.     RELIGIÕES HISTÓRICAS: CRISTIANISMO
O Cristianismo baseia-se na fé em Jesus Cristo e surge no século I, na Palestina. Existem várias vertentes do cristianismo como o catolicismo, o protestantismo e mais recentemente, o pentecostalismo.
Origem
Para os cristãos, Jesus Cristo, era filho de Deus, que se tornou homem e veio ao mundo a fim de pregar o amor a Deus e ao próximo. Contudo, foi perseguido e morto pelos romanos, que não aceitavam os seus ideais. Jesus apareceu como um novo líder se intitulava como o salvador do mundo e, era assim, uma ameaça para o Império Romano que o considerou um blasfemo. Após a sua morte, os 12 apóstolos - seguidores que haviam recebido a missão de difundir as ideias de Jesus, avançaram pelo mundo com o compromisso de cumprir a sua tarefa.
Sendo reconhecidas, as ideias propagadas ganharam seguidores. Nasce o Cristianismo, cujo nome vem da palavra Cristo, que quer dizer pessoa consagrada. Em Roma foi martirizado Pedro, o discípulo a quem Jesus legou a tarefa de cuidar da sua Igreja. Ali também foram realizados vários concílios. Desta maneira, a cidade foi se destacando ao longo dos anos até se tornar sede da Igreja Católica. A crença em Jesus ganhava mais adeptos. Sua doutrina se espalhava pelo Império romano. Como os cristãos se recusavam a adorar os deuses romanos, começaram a ser perseguidos. Assim, os cristãos se reuniam escondidos em catacumbas para rezar, até que por volta de 313, o Édito de Milão proibiu a perseguição aos cristãos. A partir de então, o Cristianismo cresce até ser transformada religião oficial de Roma, em 392.
Crenças Cristãs
Embora seja possível encontrar algumas diferenças de interpretações na crença cristã, a maior parte das religiões que seguem Jesus Cristo acredita:
A Bíblia é o livro sagrado e está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento relata acontecimentos antes do nascimento de Jesus, enquanto o Novo trata dos fatos a partir do seu nascimento. Há três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) que formam um só Deus. É a Santíssima Trindade. Após a morte as pessoas têm a vida eterna, e vão para lugares específicos mediante o seu comportamento terrenal. A volta de Cristo marcará o final dos tempos e uma nova era no mundo.
Festas Cristãs
As principais celebrações cristãs são:
O Natal, no dia 25 de dezembro, quando se celebra o nascimento de Jesus;
A Páscoa, quando se comemora a Ressurreição de Jesus, que teria acontecido 3 dias após a morte de Jesus na Sexta-feira Santa;
Pentecostes, cuja palavra significa 50 dias após a Páscoa, é recordada a vinda do Espírito Santo sobre os fiéis.
Naturalmente, cada ramo do cristianismo celebra estas datas de maneira específica.
Símbolos Cristãos
Apesar das diferenças, o cristianismo tem símbolos comuns a quase todas as igrejas. Os principais são:
Cruz cristianismo: A cruz é o maior símbolo cristão, pois segundos os fiéis, foi onde Jesus morreu pela humanidade
Peixe cristianismo: O peixe, cujas iniciais em grego significavam Jesus Cristo, Deus, Filho, Salvador.
Cristianismo pão e vinho: Pão e vinho ou trigo e uvas, que simbolizam a última ceia de Jesus Cristo.
Islamismo e Judaísmo
Durante a Pré-História e a Antiguidade, as pessoas praticavam religiões animistas e politeístas. No entanto, a Bíblia relata que Deus teria revelado a Abraão a existência de um só Deus, começando assim monoteísmo. Este seria praticado do Oriente Médio e se espalharia pela Europa. O Cristianismo, tal como o Islamismo e o Judaísmo, é uma religião abraâmica, uma vez que têm origem em Abraão. Seu surgimento, em ordem cronológica, é primeiro o Judaísmo, a seguir o Cristianismo e, por fim, o Islamismo.


Igrejas Cristãs
Ao longo de séculos, a doutrina cristã foi penetrando em várias sociedades e culturas que tinham sua própria visão sobre certos assuntos teológicos e disciplinares. Para resolvê-las, convoca-se um concílio com os bispos da igreja que devem chegar a uma conclusão sobre o tema controverso. Numa disputa conhecida como o Cisma do Oriente, em 1054, são formadas a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. Anos mais tarde, a igreja católica é novamente dividida com a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero. Assim há várias ramificações que compõem a religião cristã.
No Brasil e no Mundo
O Cristianismo chegou ao Brasil levada pelos religiosos franciscanos e, posteriormente, padres jesuítas na época da colonização. Com a chegada dos padres, os índios começaram a ser catequizados. Hoje, o Cristianismo é a religião com maior número de fiéis no mundo.


7.     RELIGIÕES HISTÓRICAS: HINDUISMO
O Hinduísmo é a terceira maior religião do mundo (cerca de 1 bilhão de fiéis) e provavelmente a mais complexa. Ela engloba quase todas as tradições religiosas daquela região (com exceção do budismo e jainismo). A palavra hinduísmo é de origem persa para denominar o rio Indo (Hindu) e faz referência a todos os povos que viviam no subcontinente indiano. No Hinduísmo, não há um fundador, como em outras religiões. O próprio caminho para a salvação pode variar.
A despeito disso, as divindades (que podem chegar a milhões) fazem parte da vida cotidiana. Mesmo existindo templos, o culto é realizado normalmente nos lares, onde existem altares para os deuses favoritos. Nesse sistema de crenças, os dogmas não são rígidos, o que permite a incorporação de tradições variadas. Contudo, respeita-se muito os textos sagrados, a maior parte escrito em sânscrito. Deles, destacam-se o Ramáiana e o Maabárata, com tratados religiosos e filosóficos, bem como narrativas míticas sobre os governantes da Índia antiga.

Costumes e Crenças do Hinduísmo
É comum entre os hinduístas a prática de cantoria (especialmente mantras), meditações e recitação de textos religiosos. Normalmente, os rituais envolvem oferendas aos deuses, cultuados em forma de imagens e meditações.
Dentre os rituais hindus, podemos citar:
O Annaprashan, quando ocorre a primeira ingestão de alimento;
O Upanayanam, a iniciação na formal para educação das crianças de castas elevadas;
O Shraadh, no qual se reverencia os falecidos em banquetes.
Outro aspecto importante refere-se à morte e a cremação, considerada quase sempre obrigatória. Não raramente, os hindus também praticam peregrinações, nas quais o destino favorito é o rio Ganges. Outro aspecto bem conhecido no hinduísmo são os mantras, orações em forma de sons entoados que auxiliam na concentração durante as meditações. O mantra mais conhecido é “OM” (Aum).
A crença na reencarnação é outro fato marcante nessa religião. Baseada no Karma, uma lei moral de causa e efeito, a reencarnação é o ciclo contínuo de renascimento a que estamos submetidos, chamado Samsara. Ele termina quando se atinge o Nirvana (moksha), um estado de desprendimento e autoconhecimento que só é alcançado pelos espíritos mais evoluídos e que não precisam mais reencarnar. Lembrando que entre os hinduístas, uma alma pode reencarnar muitas vezes e sob diversas formas (animais e vegetais). A veneração de imagens é outro ponto forte, pois se consideram a imagem como manifestações divinas, para a qual existe uma iconografia específica em termos artísticos. Outro fato curioso é a quantidade de divindades adoradas, chegando a milhões de entidades diferentes.
Contudo a trindade (Trimurti): Brahma (criador do Universo), Shiva (Deus Supremo) e Vishnu (responsável pelo equilíbrio do Universo) é a mais popular. Outras divindades, como Ganesha (Deus da sabedoria), Matsya (salvador da espécie humana) e Sarasvati (matrona das artes e da música) também são muito cultuadas. Por fim, os deuses (ou devas) possuem muitos relatos épicos nos Puranas, onde narra-se sua descida à Terra, em encarnações divinas chamadas "Avatares".
História do Hinduísmo
Considerada uma das religiões mais antigas da humanidade, o Hinduísmo tem sua origem na pré-história, mas é no período pré-clássico (1500-500 a.C.), Idade do Ferro da Índia, que os Vedas serão escritos pelos invasores arianos, instituindo um conjunto uniforme de crenças e formando o Hinduísmo Védico, onde se cultuava os deuses tribais.  Posteriormente, a trindade Brahma-Vishnu-Shiva irá marcar o período conhecido como Hinduísmo Bramânico. Por fim, o Hinduísmo Híbrido terá início com o advento do Cristianismo e Islamismo.
É importante lembrar que o Hinduísmo foi o caminho escolhido pelos indianos para a liberdade no século XIX, quando Mahatma Gandhi conduziu-os, pela via pacífica, à independência política. 
Curiosidades
A visita aos templos não é obrigatória no Hinduísmo. Aproximadamente 30% da população hindu é vegetariana. O Hinduísmo acredita no princípio da não violência.
Islamismo é a religião monoteísta fundada pelo Profeta Maomé, em 622. "Islã" é uma palavra árabe que significa “submissão”. Assim, aqueles que obedecem "Alá", e aceitam Maomé como seu profeta, são chamados de muçulmanos. O termo Allah, na língua árabe, significa "Deus". O livro sagrado do Islamismo é chamado de "Alcorão" ou "Corão". Nele, estão reunidas as palavras de Deus, reveladas ao profeta Maomé. Algumas características do islamismo são:
A crença na unidade de Deus;
Os livros sagrados que Deus revelou para guiar a humanidade;
Os profetas;
Os anjos;
O fatalismo.

8.     RELIGIÕES HISTÓRICAS: ISLAMISMO
Alcorão
De acordo com a religião islâmica, o Alcorão ou Corão, é a coletânea das revelações de Deus ao Profeta Maomé. Ele foi redigido em árabe entre os anos de 610 e 632. Essa coletânea contém as palavras exatas de Deus, reveladas pelo anjo Gabriel. É visto como um milagre e deve ser preservado sem alteração. O Corão é dividido em 114 “suratas” (capítulos) de diferentes tamanhos. A primeira surata é uma breve oração introdutória e as demais são organizadas pelo tamanho, começando pela mais longa.
As primeiras suratas reveladas ao Profeta são menores, por isso, grande parte do Alcorão está em ordem cronológica inversa. Os muçulmanos afirmam que no Alcorão, Deus fala de sua essência, da relação que possui com os seres humanos e de como serão responsabilizados perante o Juízo Final. Embora o Corão refira-se a Maomé e à comunidade islâmica antiga, oferece orientação moral para povos de todos os períodos e raças. Nele são reconhecidas passagens do Antigo Testamento judaico e cristão; onde Jesus é considerado um grande profeta.
Os Pilares do Islamismo
A Lei Sagrada do Islamismo é chamada de “Sharia”, a “estrada”, pela qual Deus determina que os muçulmanos trilhem. A Sharia regulamenta todos os aspectos da vida. Esses regulamentos abrangem deveres religiosos essenciais conhecidos como os “Cinco Pilares”, destinados a desenvolver o espírito de submissão a Deus. São eles:
Profissão de Fé: “Só há um Deus e Maomé é seu profeta” é o credo fundamental do Islamismo.
Preces Rituais: Os muçulmanos oram cinco vezes por dia, sempre voltados em direção a Meca: ao amanhecer, ao meio dia, à tarde, ao pôr do sol e ao se deitar, .
Doações: Uma contribuição anual chamada “zakat” é oferecida pelos muçulmanos com posses aos necessitados.
Jejum: Durante o mês islâmico de Ramadã, os muçulmanos jejuam diariamente entre antes do nascer do sol até o anoitecer. Durante o jejum é proibido o consumo de alimentos, bebidas e cigarro. Crianças, doentes e idosos são liberados do jejum de Ramadã.
Peregrinação: A peregrinação à Meca (Hadj) deve ser realizada pelo menos uma vez durante a vida de todo muçulmano. Em Meca, os peregrinos circundam sete vezes um santuário sagrado (a Pedra Negra, conhecida como Caaba) que fica no pátio da Mesquita de Al-Haram, na Arábia Saudita.
Grupos do Islamismo
Os seguidores do Islamismo se dividem em dois grupos principais: os “sunitas” e os “xiitas”.
Os sunitas, que formam cerca de 90% dos muçulmanos, são conhecidos como “Povo do Suna e da Coletividade”. O nome deriva do fato de afirmarem seguir o suna ou “caminho percorrido” (o nome dado às palavras e atos de Maomé). Além disso, eles afirmam seguir os caminhos da “coletividade” de muçulmanos. O grupo xiita surgiu de uma disputa sobre a liderança da comunidade islâmica após a morte de Maomé. Os seguidores de seu primo e genro Ali, se consideram os únicos seguidores legítimos do profeta. Diversas sub divisões xiitas também se formaram.
Maomé
Maomé (Muhammad, em árabe) nasceu na cidade de Meca por volta do ano de 570. Passou a maior parte de sua vida como mercador, quando por volta de 40 anos recebeu o chamado do anjo Gabriel. Ele afirmava ter sido enviado para trazer as boas novas e prevenir seu povo contra a idolatria para que então, pudesse encontrar o verdadeiro Deus. Aqueles que acreditassem e obedecessem às leis do Alcorão seriam recompensados com o paraíso, enquanto os que rejeitassem sua mensagem seriam castigados no inferno. Maomé acumulou opositores, especialmente entre a rica classe dos comerciantes. Ele migrou de Meca para Medina, uma cidade localiza a 300 km ao norte de Meca, juntamente com seus seguidores.
Essa migração, conhecida como "Hégira", ocorreu em julho de 622, marcando o início do calendário islâmico. Atualmente, o calendário islâmico está no ano de 1438. Em Medina, Maomé tornou-se chefe de uma nova comunidade religiosa que, em 629, foi em peregrinação à Meca, onde foi recebido sem resistência. Reconhecido como líder religioso e fundador do Islamismo, o profeta faleceu em 632, após ter espalhado a mensagem de Alá em grande parte da Península Arábica.

ATIVIDADES

1.       Por que o Judaísmo é considerado uma religião revelada?
2.      Qual a diferença entre Torá e Talmude?
3.      Cite duas crenças de Judaísmo com as quais você também concorda:
4.       Quem é considerado o profeta do Judaísmo?
5.      Que nome é dado ao Transcendente no Judaísmo?
6.      Na tradição Religiosa Judaica, eles crêem:
[   ] na reencarnação
[   ] no nada
[   ] na ressurreição
[   ] na ancestralidade
7.      Cite duas festas judaicas:
8.      Com se chama o Livro Sagrado do Judaísmo?
9.      O que significa viver de maneira digna?
a)(   )  viver discutindo, brigando, não respeitando os semelhantes.
b)(   )  viver de maneira integra, correta, respeitando.
c)(   )  viver praticando atos violentos.
d)(   )  viver por caminhos ilusórios, distanciando da felicidade e da dignidade.

10.  Que atitude favorecem o crescimento de um grupo?
a)(   ) inimizades e intrigas
b)(   ) brigas e discussões
c)(   ) inveja e impaciência
d)(   ) colaboração e respeito
11.  Somos reflexo do egoísmo humano quando:
a)(   ) respeitamos a natureza e nossos semelhantes.                         
b)(   ) agimos com bondade.
c)(   ) pensamos apenas em nós, agimos com violência.                    
d)(   ) colaboramos para preservar a vida.
12.  O livro sagrado das tradições religiosas; Islamismo, Cristianismo e Judaísmo são respectivamente:
a)(   ) Bíblia, Torá e Alcorão                                                              
b)(   ) Alcorão, Torá e Bíblia
c)(   ) Torá, Bíblia e Alcorão
d)(   ) Alcorão, Bíblia e Torá
13.  Que religião chama transcendente de Tupã, Nhandjary, Itukoóvit.
a)(   ) Religião Indígena                                                                    
b)(   ) Religião Budista
c)(   ) Religião Islâmica
d)(   ) Religião Espírita
14.  O problema do “sofrimento humano” atormentou o espírito de:
a)(   ) Confúcio                                              c)(   ) Jesus
b)(   ) Buda                                                    d)(   ) Maomé
15.  A Cruz a Palavra e a mesa Eucarística são símbolos fundamentais do:
a)(   ) Xintoísmo                                               c)(   ) Cristianismo
b)(   ) Magismo                                                d)(   ) Rosa-cruz
16.  Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
a)(   ) A palavra Islã significa submissão.
b)(   ) Para os mulçumanos Meca é um lugar sagrado.
c)(   ) Moisés é o grande profeta dos mulçumanos.
d)(   ) Um dos pilares da fé islâmica é o jejum no mês do Ramadã.
17.   A sequencia correta é:
a)(   ) F, V, V, V                                            c)(   ) F, V, F, V
b)(   ) V, V, F, V                                            d)(   ) F, F, V, F

18.  A crença em vários deuses chama-se:
a)(   ) monoteísmo                                           c)(   ) teísmo
b)(   ) henoteísmo                                           d)(   ) politeísmo
19.  As tradições religiosas que creem na ressurreição são respectivamente:
a)(   ) Judaísmo, Cristianismo e Islamismo
b)(   ) Budismo, Cristianismo e Judaísmo
c)(   ) Cristianismo, Xintoísmo e Judaísmo
d)(   ) Espiritismo, Cristianismo e Judaísmo

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