III Bimestre - TEMPORALIDADE SAGRADA


TEMPORALIDADE SAGRADA

O que diferencia o tempo sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem em sua vida profana experimenta a passagem do tempo, em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.
Este capítulo está dividido em duas unidades:
1. Temporalidade sagrada: tempo sagrado e tempo profano.
2. Tempo sagrado e os calendários.
Os objetivos propostos no desenvolvimento destas unidades são:
• reconhecer a diferença entre tempo sagrado e tempo profano;
• compreender a importância e estruturação da temporalidade sagrada para as tradições religiosas;
• identificar as datas importantes para as diversas tradições religiosas.

TEMPORALIDADE SAGRADA: TEMPO SAGRADO E TEMPO PROFANO
O TEMPO
Houve um tempo em que o tempo
Levava muito tempo para passar
Tempo de folguedos, brincadeiras mil
Inocência da infância...
O tempo, porém foi passando...
A inocência foi ficando em um tempo que não volta mais.
Novo tempo foi chegando
Primavera da vida, mocidade!
Tempo de anseios, divagações...
Mas, este tempo também passou
Tempo da maturidade chegou, responsabilidades, compromissos,
Tempo de agir, não ser omisso!
Como tudo passa, o tempo também passou.
Hoje na terceira idade, muitos dizem, melhor idade
O tempo é apenas um tempo
Tempo de espera!

É comum ouvirmos frases como: Dê tempo ao tempo! Só o tempo dirá!
O tempo é o melhor remédio!
Mas o que é o tempo?

Como o tempo é pensado nas organizações religiosas? Você sabe a diferença entre tempo sagrado e tempo profano?
Você já parou para pensar sobre o que é o Tempo? Bem, é certo que podemos medir o tempo po rmeio de vários instrumentos, mas seria o tempo apenas uma ideia? E essa ideia apenas uma criação humana? Ao longo dessa unidade vamos procurar entender a importância do tempo Sagrado em algumas tradições religiosas.

Tempo sagrado
Para as religiões, ou para as pessoas religiosas existem diferenças entre o Tempo Sagrado e o Tempo Profano. Isso porque o tempo sagrado é tempo mítico, ou seja, primordial, o tempo da origem das coisas que se torna presente. Cada festa sagrada, cada tempo litúrgico consiste na atualização de um evento sagrado que teve lugar num passado mítico.
O tempo sagrado, que é relembrado por meio de festas e rituais, é um tempo inicial, original, o qual não é relacionado com o passado histórico, pois nada veio antes dele. O tempo sagrado é o momento memorável da criação ou origem, o homem religioso procura nas festas e rituais religiosos atualizar o pacto da criação. A atualização do ritual do tempo primeiro é a base de todo calendário sagrado. Essa festa não é a comemoração de um evento mítico, mas a sua reatualização, visto que o tempo sagrado é o instante prodigioso em que uma realidade foi criada, em que ela se manifestou pela primeira vez, plenamente. Por meio de seus rituais e celebrações as pessoas tentam uma volta a esse tempo original, de encontro total com o sagrado.
Assim, cada cultura possui uma maneira própria de explicar o tempo da criação como de reafirmar esse pacto entre as pessoas e os Deuses por meio de seus rituais e festas próprias de sua cultura. Mas também existe a concepção linear e progressiva de tempo (oposta à repetição cíclica que é típica das religiões orientalistas), que é própria das chamadas religiões históricas - Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, e que afirmam a intervenção de Deus na história, num acontecimento único, tendo como objetivo a salvação.
Um exemplo da temporalidade sagrada é a comemoração de fim de ano. Muito comum na maioria das tradições culturais e religiosas, também é a reatualização da origem do mundo e do universo (kosmos).
Participando ritualmente do fim do mundo e de sua recriação, o homem torna-se contemporâneo do illud tempus (tempo de agora e de sempre), portanto, nasce de novo, recomeça sua existência com ar reserva de forças intacta, tal como no momento de seu nascimento.

Atividade 1
Faça uma pesquisa sobre as festas de fim de ano de algumas tradições religiosas, confeccionando cartazes para apresentar o resultado de sua pesquisa.

Tempo profano
Toda a relação temporal ligada ao cotidiano, às coisas do mundo vivido, pode ser considerada como a Temporalidade Profana. Podemos citar como exemplo o tempo histórico, que é marcado por continuidades e descontinuidades. Contudo, existem definições sobre o tempo geológico, tempo psicológico, tempo físico e também cronológico que são considerados Tempo Profano.
Segundo o professor de Filosofia José Carlos Reis, para Ciência o tempo consiste na relação dos movimentos naturais, ou seja, os movimentos da terra em torno do sol, as fases da lua etc. O tempo é definido como um número dos movimentos naturais. O tempo, explicado de maneira simples, é o conjunto de movimentos dos corpos no espaço. O deslocamento dos corpos no espaço pode ser medido, não é o tempo vivido pela consciência humana, mas o tempo natural. O horizonte humano é a finitude, a interrupção da vida. A certeza da morte leva as pessoas para a inquietação. O tempo geológico, natural é movido pela entropia (teoria sobre a tendência ao equilibro do cosmos), pela força que move o universo em expansão, trata-se de uma morte natural, sem a inquietação da finitude.
Numa perspectiva filosófica o tempo é a passagem do ser do passado para o presente, e para o futuro, é o movimento do Ser no espaço. Segundo Reis, o historiador é diferente. Para ele o homem é o tempo, com consciência da mudança e da finitude sem interesse pelo que está fora do tempo, aquilo que não muda.

Atividade 2
Como você utiliza seu tempo? Utilizando o relógio abaixo, vamos organizar um relógio das suas atividades diárias! Mas, este relógio não terá doze marcações de horas como o relógio de ponteiro tradicional e sim vinte e quatro horas. Cada divisão corresponde a uma hora do dia respectivamente. Você deverá colorir a hora, ou as horas correspondente(s) na atividade executada, por exemplo: oito horas café da manhã, das nove às dez horas brincar, 11h tomar banho e meio-dia ir para a escola etc... Assim, igualmente deverá colorir a legenda correspondente. Reproduza o mostrador abaixo em seu caderno ou em uma folha sulfite. Depois de colorir deverá preencher a legenda explicativa.

 

HORA
ATIVIDADE REALIZADAS











Temporalidade indígena
Segundo o indianista J. A. Peret (1975), os indígenas cumprem com os encontros combinados sem o uso de calendários. Toda ideia de tempo dos povos Tupi eram baseadas na observação das variações dos fenômenos da natureza e das estações como os ventos, as chuvas, entre outras. A principal unidade de medida do tempo para os povos indígenas Tupinambás era feita a partir das fases da lua. Quando se pergunta a idade de um indígena, é comum a resposta ser: “eu nasci há tantas luas passadas”.
Numa temporalidade dividida em horas, minutos e segundos do relógio de ponteiro ou digital, calculamos as horas de forma minuciosa, por outro lado, quando se pensa o tempo pelas fases da lua têm-se uma percepção de tempo menos apressada e cometer um atraso seria chegar em outra fase da lua que não a combinada. Além da observação das fases da lua os povos indígenas também possuíam outras maneiras de delimitar o Tempo. O movimento do sol dava-lhes a noção de passagem do ano. As chuvas e ventos indicavam a passagem dos meses. Pela observação das fases da lua e dos movimentos das águas conseguiam ter uma perfeita noção de tempo. Também escolhiam as épocas de colheita de certos produtos, desova dos peixes entre outras, como formas de se medir o tempo. Outros povos indígenas contam o tempo pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno, pela época de colheita dos frutos, pelas enchentes e secas.
O que demonstra o equilíbrio e a forte ligação dos indígenas com a natureza. A observação da natureza fornece dessa forma, informação suficiente para os povos indígenas terem noções de tempo os quais guiam suas atividades culturais, religiosas e cotidianas, como podemos observar no calendário dos índios Karajás:
Os Karajá contam:
Maybã (é tempo de milho verde), corresponde a Janeiro;
Baebara (o rio parou de encher) mês de Fevereiro;
Tubyraçó (começou a vazante) mês de Março;
We-ra (já tem praia de fora) Abril;
Rarado--uebto (as árvores tem flores que alimentam os animais) Maio;
Rarado-sí (as árvores tem frutos) Junho;
Kotu-sí (o tracajá pões ovos) Julho;
Bederá (começaram as queimadas para fazer roçado) Agosto;
Kotuni-sí (as tartaruga já pões ovos) Setembro;
Baé-bã dereká (iniciaram as chuvas e o rio começa a encher) Outubro;
Kotuni-reioré (as tartarugas estão nascendo) Novembro;
Baorá (o rio está enchendo) Dezembro.

Temporalidade judaica
No judaísmo, religião dos hebreus, a comemoração que marca o início do ano chama-se “ cabeça do ano”, ou em hebreu “Rosh Hashaná”. Na tradição judaica o primeiro mês do ano corresponde ao sétimo mês bíblico. A Torá denomina esse momento de festa da Lua Nova. (Lv, 23:24).
O calendário hebraico é baseado na observação lunar, ou seja, é formado por doze ou treze meses de acordo com a variação da lua. Durante as comemorações costuma-se comer maçã com mel e açúcar para representar um ano doce, e o tradicional “Rosh shel Dag”, que é cabeça de peixe, a parte mais alta do corpo, também se costuma fazer orações e preces.

Temporalidade budista
A única certeza para o budista é a mudança. Nada do que é físico dura para sempre; tudo está no fluxo de começar e acabar. Isto também se aplica a pensamentos e ideias que não deixam de ser influenciados pelo mundo físico. Isto implica que não pode haver uma autoridade suprema ou uma verdade permanente, pois nossa percepção muda de acordo com os tempos e grau de desenvolvimento filosófico e moral. O que existem são níveis de compreensão mais adequados para cada tempo e lugar. Uma vez que as condições e as aspirações, bem como os paradigmas, mudam, o que parece ser toda a verdade numa época é visto como imperfeita tentativa de se aproximar de algo noutra época. Nada, nem mesmo Buda, pode tornar-se fixo. Buda é mudança.

Atividade 3
a)      Pesquise e leia as poesias: Cortar o tempo de Carlos Drumond de Andrade, O tempo de Paulo Esdras e Ah! Os relógios de Mário Quintana e escreva um poema sobre o Tempo Sagrado.


TEMPO SAGRADO E OS CALENDÁRIOS

O que é um calendário? Como apareceu o calendário?
O que os calendários têm a ver com as religiões?


As tradições religiosas geralmente têm datas importantes comemoradas nas festas. Muitas comemorações estão narradas nos seus textos sagrados, o que evidencia a importância da temporalidade nas mais diversas tradições religiosas. A temporalidade sagrada se manifesta, também, no calendário que se remete aos ritos e as festas.
Outra maneira de estudar o tema é através dos diversos mitos da criação, onde encontramos uma das formas de entender a origem das coisas. Podemos citar como exemplo o mito da criação Judaico-cristã e o mito da criação de origem africana.
A temporalidade pode ser percebida e comemorada também, através dos ritos de passagem ligados ao ciclo vital que são realizados no nascimento, nos momentos importantes da vida e morte de lideranças e fundadores das tradições religiosas. Também são celebradas as passagens das estações, a virada de ano, a colheita, o plantio, entre outros momentos.

SAIBA MAIS E MAIS...
Momentos importantes ligados ao tempo sagrado nas Tradições Religiosas:

Cristianismo: Natal, Ano Novo, Páscoa, Ascensão de Cristo, Corpus Christi, Finados entre outros.
Hinduísmo: Diwali - Ano Novo, Holi (chegada da primavera), Kumba Mela (grande festival)
Judaísmo: Rash Hashará (Ano novo), Shovaut ou Pentecostes (festa das colheitas), Pessach ou Páscoa (êxodo ou saída da Egito).
Tradição Afro: Iemanjá (celebração de ano novo), Páscoa (Umbanda)
Islã: Eid-ul-abda (acontece no décimo dia de Dhul-Hijjh, último mês do ano), Ramadhan (mês sagrado).
Tradição Indígena: Kikikoi (ritual Kaingang, realizado entre os meses de abril e junho - festa da vida além morte), Povo Inca – Inti, o deus Sol (comemorado no final do inverno)
Budismo: aniversário do Buda – Hanamatsuri/Kambutsu-e, e o Dia - Ano Novo – Shusho-e.

Atividade 1
a) Pegue um calendário e verifique como todos os feriados religiosos são católicos. Por que você acha que o nosso calendário só marca feriados cristãos?
b) Pesquise as datas festivas das diversas tradições religiosas e monte um calendário inter-religioso.




Calendário – Sistema de medição do Tempo

Cada pessoa pode contar e também perceber o tempo de maneiras diferentes. Os calendários são formas organizadas de registros da passagem do tempo que têm como finalidade, estabelecer um sistema de contagem do tempo comum e compreensível a todos.
Os calendários podem ser compreendidos como um sistema que organiza o tempo na vida civil, nas obrigações religiosas e marcação de eventos científicos. De acordo com as origens astronômicas o calendário possui unidades de dias, meses e anos, além das semanas. Os calendários relacionados a inspiração religiosa, ou seja, que estão ligados a uma cosmologia geralmente recaem sobre a origem do universo ou o nascimento de um agente divino.
As primeiras civilizações humanas, desde quando passaram a se organizar e compartilhar da vida em sociedade, procuraram estabelecer critérios próprios para medir o tempo. Assim, podemos dizer que existiram tantos calendários na história da humanidade que seria impossível lembrá-los neste texto.
Para as primeiras civilizações a contagem do tempo e a organização dos calendários era tão importante como é atualmente, pois disso dependia a própria organização enquanto sociedade. Porém, diferente da atualidade, a importância dessa contagem não estava essencialmente voltada a questão econômica. A contagem criteriosa do tempo tinha um sentindo mais sagrado e mitológico. Alguns textos sagrados podem ajudar a compreender esta relação.
No primeiro livro da Bíblia, (livro sagrado da tradição judaica – cristã) conhecido como Gênesis, encontramos a descrição dos seis dias da criação do mundo. No quarto dia, quando Deus criou as três categorias de astros (sol, estrelas e lua), foi instituído a estes a missão de iluminar a Terra, distinguir o dia da noite e marcar as porções de tempo. (ELIADE, 1992).
O Corão, (livro sagrado dos muçulmanos) descreve que Alá criou também a Lua que se tornou um astro útil para que as pessoas pudessem conhecer o número dos anos e a medida do tempo. A partir destes exemplos, podemos lembrar que o sol e a lua, os astros mais presentes durante a evolução da humanidade, foram as grandes referências para a construção dos sistemas de medição do tempo. Temos, portanto, basicamente dois tipos de calendários: o solar e o lunar. No entanto, os dois padecem de um problema que acompanhou todas as outras tentativas de se medir com precisão o tempo: a incomensurabilidade.
Tempo cíclico: é aquele em que o fim é sempre um novo começo. Por exemplo, na cultura hindu, na qual a reencarnação é uma crença religiosa, o tempo é cíclico, pois a morte significa uma nova vida. Para os iorubás, tudo o que acontece é repetição pois já foi experimentado antes por outro ser humano, por outro antepassado, pelos próprios orixás.
Tempo linear: é aquele que acredita em um único início para o mundo, o universo e a história, e em um único final. Por exemplo, a crença judaíco-cristã. A grande diferença entre o tempo linear e o tempo cíclico é que, enquanto para o primeiro a história tem começo, meio e fim, para o segundo ela está sempre recomeçando.


Calendário maia

  

Algumas civilizações pré-colombianas utilizavam calendários para se orientar. É o exemplo da civilização Maia, que possuía um Calendário complexo, ou seja, difícil de explicar. Os calendários são tanto objetos religiosos, culturais como sociais. Também foi algumas vezes objeto de manipulação do poder, pois quem detinha tal conhecimento sabia como controlar a agricultura.
Na cultura Maia os sacerdotes dominavam um dos mais elaborados calendários da história e com ele podiam antever a melhor época para plantar de acordo com a estação das chuvas e dos acontecimentos celestes. Seu calendário era muito preciso, mas também complexo, tanto que até hoje são difíceis de compreender.
Para os Maias seu calendário era Sagrado e por meio dele podiam potencializar sua energia pessoal (Kin) e manifestar seu talento. A contemplação da repetição dos ciclos das estações do ano e os fenômenos do clima, das épocas próprias de certos vegetais e plantas, assim como dos animais sincronizada ao movimento dos astros observáveis forneceu aos Maias informação para a criação de seus calendários. No calendário Maia o mês tinha vinte dias de acordo com sua matemática que usava a soma dos dedos das mãos e dos pés. Os sacerdotes que dominavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita sacralizavam os calendários, assim como muitas civilizações antigas.
O calendário maia funciona na forma de ciclos de vinte em vinte anos iniciando num marco “zero”, que segundo os estudiosos marca 3113 a.C. Mesmo não sabendo o que aconteceu nesta data realmente, o provável é que se trata de uma data mítica. Neste sentido, os livros sagrados dos maias eram ao mesmo tempo textos de história e de predição do futuro, ou seja, o passado, o presente e o futuro estão em uma mesma dimensão.

Tempo litúrgico católico



Os tempos litúrgicos são tempos relacionados à vida de Jesus Cristo. Desde o seu Nascimento até a sua Ressurreição. Nos intervalos de cada período se celebra todos os aspectos da vida de Jesus Cristo. Por isso, os Católicos devem estar atentos ao calendário que rege a vida cristã, pois, para os batizados, a razão do tempo em que vivem não é outra se não conformar a vida com a vida de Jesus Cristo. (MOVIMENTO LITÚRGICO). O tempo litúrgico é dividido na seguinte ordem: O Advento, Natal, Quaresma, Páscoa e Comum. 

O Calendário Muçulmano
O calendário muçulmano é integralmente lunar, a contagem dos anos se dá a partir do “Hégira’”, retirada de Muhammad (Maomé) saindo de Meca e se dirigindo para Medina em 622 dC. Esse calendário lunar tem 11 dias a menos que o calendário solar. Podemos destacar duas datas no calendário muçulmano, o Ano Novo, primeiro mês do ano conhecido como Muharram e o mês sagrado do Ramadan.


O Calendário Chinês
 
O antigo calendário chinês é luni-solar que se difere de outros calendários pois a contagem dos anos se renova a cada 60 anos. Sendo considerado o mais antigo registro cronológico que há na história dos povos. A cada ano o calendário recebe o nome de um dos 12 animais: galo, cão, porco, rato, búfalo, tigre, gato, dragão, serpente, cavalo, cobra e macaco. Foi assim que surgiu o horóscopo chinês que coloca cada pessoa, conforme o ano de seu nascimento associada a um animal. (PORTAL SÃO FRANCISCO)
O Horóscopo Chinês tem origens bem antigas, ele é mais velho do que aquele horóscopo que você conhece (touro, áries, capricórnio, etc...), este calendário foi praticado bem antes do nascimento da civilização egípcia. Pela interpretação da influência das características de cada animal regente do ano os astrólogos chineses praticavam a sua forma de previsão do futuro.
Segundo a lenda, quando Buddha se preparava para ir embora da Terra chamou todos os animais para se despedir. De todos os animais chamados, só 12 se apresentaram para dizer adeus a ele. Assim, para recompensá-los, Buddha deu a todos os anos o nome de cada um dos animais, pela ordem que eles foram chegando até ele. (ILHA GRANDE ORG)

Atividade 2
a) O calendário chinês recebe o nome de 12 animais. Faça uma pesquisa e descubra qual o bicho do calendário chinês está relacionado com o ano em que você nasceu. Depois descreva as características desse animal e descubra o que o horóscopo chinês diz sobre ele.
Você pode consultar a página virtual “Horóscopo Chinês”: http://horoscopovirtual.uol.com.br/hchines.asp.

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