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Mostrando postagens de maio, 2018

Resumo: Concepções de corpo, gênero e sexualidade nas tradições religiosas

Corpo ·          O corpo é algo produzido na e pela cultura. Mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étnicos, etc. ·          Não é portanto algo dado à priori nem mesmo é universal. ·          O corpo humano não é um dado puramente biológico sobre o qual a cultura impinge especificidades. O corpo é fruto da interação natureza/cultura. ·          Uma pessoa sente fome/sede por determinados alimentos e não por outros; ·          A sensação de dor é biológica mas o limite suportável da dor varia entre culturas; ·          O choro/riso é uma capacidade biológica mas o motivo que o determinam podem ser os mesmos que fazem rir/chorar numa outra sociedade; ·          A excitação sexual é biológica mas o que excita numa cultura pode causar repulsa noutra; ·          A capacidade de sentir cheiros é b

MITOS X LENDAS

São narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos utilizam muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado. CARACTERISTICAS DOS MITOS ·          Tem caráter explicativo ou simbólico e relaciona-se com uma data ou com uma religião. ·          Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi-deuses. ·          Explica a realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo de embasamento para serem aceitas como verdades. ·          Alguns fatos históricos podem se tornar mitos, desde que as pessoas de determinada cultura agreguem uma simbologia que tornem o fato rele

MITOS E NARRATIVAS SAGRADAS: MITOLOGIA GREGA

A mitologia grega é uma das heranças mais fantásticas da humanidade. A palavra mitologia designa o conjunto dos mitos que pertencem a um povo, a uma civilização, a uma comunidade, assim como o seu estudo. O vocábulo grego mythos (mito) significa “palavra”, “fala”, “conto” ou “história”. Aqui, nosso propósito é mostrar que tipo de relatos eram produzidos pela imaginação ativa dos povos que chamamos coletivamente de gregos. Matéria de extremo fascínio, a mitologia grega é a mais rica, variada e, ao mesmo tempo, a mais clara e brilhante que conhecemos. Temas universais são constantes nos mitos dos deuses gregos, que apresentam imagens arquetípicas de aspectos humanos básicos — paixões, psicologia, costumes, relações familiares, vínculos sociais e aspirações políticas. Ponto importante a ser lembrado no caso dos mitos gregos é a maneira como refletem o caráter nacional. Os gregos eram sadios, joviais, lúcidos, amante da beleza, otimistas e nem um pouco inclinados às coisas do outro mun

O TESTEMUNHO DE FÉ DA SÃO FRANCISCO NA VIDA DA BEATA TEREZA MANGANIELLO, MODELO DE VOCAÇÃO ESPECIFICA, RELIGIOSA, VIDA CONSAGRADA

Para conhecermos melhor a vida desta pequena gigante, vamos antes ver um resumo da vida de Francisco, o irmão universal, seu pai espiritual que assim como a ela inspirou a muitos desde sua época aos dias atuais. São Francisco de Assis nasceu no dia 5 de julho de 1182, na cidade de Assis (Itália, com o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone. Era filho de um comerciante ilaliano de nome Pietro di Bernardone dei Moriconi e de sua esposa Pica Bourlemont, e tinha origens francesas. A família fazia parte da rica burguesia de Assis, e tinha prestígio no nome e nas posses financeiras. Era chamado pela família de “Francesco” nome cuja origem ainda hoje não foi determinada. Francisco cresceu e se tornou popular entre seus amigos devido à sua vida rebelde, às extravagâncias, bebedeiras, pela suas roupas caras, por esbanjar dinheiro e ter paixão por aventuras. Tinha o desejo de ser “herói” e por isso alistou-se, em 1202 como soldado na guerra de Assis contra a Peruggia. Foi capturado e pas